segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

MONOGRAFIA /JORDANIA

FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
CURSO DE PEDAGOGIA





JORDÂNIA PIRES







UMA ANÁLISE DA PRÁTICA EDUCATIVA VOLTADA PARA O 2° SEGMENTO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NUMA ESCOLA
EM IMPERATRIZ - MA














Imperatriz
2008
JORDÂNIA PIRES







UMA ANÁLISE DA PRÁTICA EDUCATIVA VOLTADA PARA O 2° SEGMENTO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NUMA ESCOLA
EM IMPERATRIZ - MA



Monografia apresentada a Faculdade de Imperatriz - FACIMP, como requisito para obtenção do grau em Licenciatura plena Pedagogia.



















Imperatriz
2008
JORDÂNIA PIRES



UMA ANÁLISE DA PRÁTICA EDUCATIVA VOLTADA PARA O 2° SEGMENTO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NUMA ESCOLA
EM IMPERATRIZ - MA


Monografia apresentada a Faculdade de Imperatriz - FACIMP, como requisito para obtenção do grau em Licenciatura plena Pedagogia.
.

Aprovada em: ______/______/_________




BANCA EXAMINADORA:



_______________________________________________
(Orientadora)



________________________________________________
Examinador 1






_______________________________________________
Examinador 2















































A educação é um instrumento indispensável para o desenvolvimento durável. (...) é, sobretudo, um direito de cada um, o direito de se tornar um cidadão ativo e criativo. Educação é, enfim, uma alegria, traz um sentimento de liberdade, de abertura, de autonomia (...) experimentada esta alegria a gente não esquece jamais: ela se repete (...)
(Frederico Mayor)





















































A Deus e aos meus familiares e amigos pelo apoio e incentivo.










AGRADECIMENTOS



Ao Deus supremo, pela existência de vida, trabalho e conquistas nessa jornada.
Aos nossos familiares. A minha mãe Maria de Lurdes Pires de Sousa, ao meu marido Francisco Santana Sousa, aos meus filhos Amanda Pires de Sousa, Alanna Pires Sousa e Anna Theresa Pires de Sousa, ao meu irmão Ricardo Pires de Sousa que no decorrer dessa jornada, se propuseram a compartilhar dos momentos difíceis e alegres.
Aos nossos educadores, principalmente a Professora Ovídia Portilho, pilares de nossa maior conquista educacional, este trabalho.
Aos companheiros de sala, da turma 8ª B, que durante os estudos estiveram presentes dando sua parcela de contribuição.







RESUMO

O presente trabalho faz um enfoque sobre as práticas educativas desenvolvidas no segundo segmento da Educação de Jovens e Adultos. Discorre-se sobre o contexto histórico da Educação de Jovens no Brasil, além dos aspectos do contexto atual. Analisa-se sobre os processos de ensino e de aprendizagem escolar na educação de jovens e adultos, enfocando as expectativas e metodologias de ensino voltadas para a educação de jovens e adultos. Reflete-se sobre a realização da pesquisa de campo realizada numa escola que atende a EJA em Imperatriz – MA; apresenta-se a discussão dos dados coletados e por fim apresentam-se algumas sugestões, através de uma proposta metodológica de ensino para educação de jovens e adultos.

Palavras – chave: Educador, Ensino, Aprendizagem, Educandos, Afetividade.






ABSTRACT


This work is a focus on the educational policies carried out education the second segment, of the Youth and Adult. Talks on the context story, rich of life, to youth in Brazil, al, aspects of the current context. Is analyzed on the processes of teaching and learning in school education, The adult and youth, focusing on the expectations and methods of instruction geared towards education. Of the young and adults. Reflects on the place? The field research conducted in a school that caters to EJA in Imperatriz - MA; presents itself to discussion, The data collected and finally have a few suggestions, is through, S proposal for a meth, logic of education for education of the young and adults.

Words - key: Educator, teaching, learning, learners, Affection.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

GRÁFICO 01 Escolaridade dos professores .................................................................... 23
GRÁFICO 02 Tempo de trabalho na Unidade de Ensino................................................... 24
GRÁFICO 03 Disciplina lecionada.................................................................................... 24
GRÁFICO 04 Segmentos do ensino fundamental que os professores lecionam .................. 25
GRÁFICO 05 Resultados na aprendizagem escolar através da análise da
prática pedagógica..................................................................................... 26
GRÁFICO 06 Promoção de aulas contextualizadas........................................................... 27
GRÁFICO 07 Resultados na aprendizagem escolar através da análise da
prática pedagógica..................................................................................... 28
GRÁFICO 08 Demonstração de habilidades pelos alunos a partir dos conteúdos
escolares propostos .................................................................................. 29
GRÁFICO 09 Contexto de práticas avaliativas ................................................................. 30
GRÁFICO 10 Demonstração da opinião do educador em relação à satisfação dos
alunos pelas aulas ...................................................................................... 31
GRÁFICO 11 Segmentos do ensino fundamental que o aluno estuda.................................. 32
GRÁFICO 12 Tempo de estudo na escola........................................................................ 33
GRÁFICO 13 Disciplina que os alunos têm mais facilidade................................................ 34
GRÁFICO 14 Conceitos dos alunos nos resultados na aprendizagem nas
disciplinas escolares.................................................................................... 35
GRÁFICO 15 Promoção de aulas diferenciadas pelo professor......................................... 36
GRÁFICO 16 Satisfação dos alunos pelas aulas................................................................ 37
GRÁFICO 17 O falta para melhorar a aprendizagem escolar na EJA?................................ 38
GRÁFICO 18 ....... Gosto de como são conteúdos escolares são trabalhados
..................... em sala de aula ......................................................................................... 39
GRÁFICO 19 Pretensão de prosseguir nos estudos .......................................................... 40





SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 11
2 CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS NO BRASIL.............. 14
2.1 A Educação de Jovens e Adultos no contexto atual.................................................... 16
3 O ENSINO E A APRENDIZAGEM ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS ................................................................................................ 16
3.1 Metodologias de ensino para a Educação de Jovens e Adultos................................. 21
4. A REALIZAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO E A DISCUSSÃO
DOS DADOS................................................................................................................ 22
4.1 Análises de dados em relação ao ponto de vista do professor................................... 23
4.2 Análises de dados em relação ao ponto de vista do aluno.......................................... 25
5. PROPOSTAS METODOLÓGICAS PARA O ENSINO DE JOVENS E
ADULTOS .................................................................................................................... 40
5 CONCLUSÃO............................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 42
APÊNDICES ................................................................................................................. 44

1 INTRODUÇÃO


A educação de jovens e adultos é um campo complexo porque envolve questões além do educacional, pontos relacionados à situação de desigualdades sócio-econômico em que se encontra grande parte da população do nosso país. Observa-se que mudar esse quadro de desigualdade não significa simplesmente oferecer uma educação de qualidade, requer mudanças na qualidade de vida, principalmente na relação dos aspectos: social, econômica, política e cultural desses jovens e adultos que buscam a escola para melhorar suas condições de vida.
Nota-se que o professor é um mediador entre o aprendiz e a linguagem oral e escrita e escrita, entre o sujeito e o objeto deste processo de apropriação do conhecimento na EJA. E para exercer essa mediação o professor precisa conhecer o sujeito e o objeto da alfabetização. Esta mediação consiste em estruturar atividades que permitam ao alfabetizando agir e pensar sobre a escrita e o mundo. Como dizia Piaget é o sujeito que constrói o seu próprio conhecimento para se apropriar do conhecimento dos outros.
É preciso aplicar condições metodológicas eficazes no campo especifico da educação de jovens e adultos, tendo consciência de seus limites dos mesmos, acreditando que pode contribuir para a formação de cidadãos autônomos e críticos para realizar mudanças.
Nas práticas pedagógicas de ensino voltadas para e EJA, colocam-se questões relevantes: formação de idéias no desenvolvimento dos adultos, aprendizagem e desenvolvimento do conhecimento, idéia de alfabetização, falta de recursos metodológicos para a educação de jovens e adultos, escassez de profissionais especializados.
Considera-se, portanto, que a prática docente de adultos não alfabetizados ou pouco escolarizados requer uma organização curricular que considera o texto de uso social como principal recurso. Pois o que nota-se é que é impossível ao educador pensar apenas os procedimentos didáticos e os conteúdos a serem ensinados aos grupos que compõem a EJA. Os próprios conteúdos a serem ensinados não podem ser totalmente estranhos àquela cotidianidade dos educandos.
A educação voltada para jovens e adultos não é uma coisa intrinsecamente neutra ou boa; depende do contexto. A alfabetização na cidade e no campo tem conseqüências diferentes para os alfabetizandos. A educação por si só não liberta. É um fator somado a outros fatores. E o alfabetizando que aprende a ler e escrever, mas não tem como exercitar na leitura e na escrita, regride ao analfabetismo.
Tudo que já foi destacado vem abordado na Constituição Federal de 1988, onde estendeu o direito ao ensino fundamental aos cidadãos de todas as faixas etárias, o que nos estabeleceu o imperativo de ampliar as oportunidades educacionais para aqueles que já ultrapassaram a idade de escolarização regular que é de 14 anos para o ensino fundamental.
Estudos mostram que a Educação de Jovens e Adultos deve ser sempre uma educação que aborde os diversos aspectos da educação, para que esta desenvolva o conhecimento e a integração na diversidade cultural. Pois se deve levar em conta consideração os conhecimentos de mundo, como afirma GADOTTI (1999, p. 67), “uma educação para a compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de raça, sexo, cultura ou outras formas de discriminação”. Portanto, o educador deve conhecer bem o meio ambiente do seu aluno, somente conhecendo a realidade desses jovens e adultos é que haverá uma educação de qualidade, formando cidadãos capazes de resolver os diferentes problemas que a vida irá lhe propor.
Ao respeitar/conhecer a realidade dos alunos, o professor, certamente ira montar estratégias capazes de motivá-los a aprendizagem, despertando neles interesses, mostrando-lhes que todo conhecimento sistematizado quando contextualizado são fáceis de aprender, cabendo tal papel ao professor que com isso estará abrindo-lhes um maior campo para atingir a tão sonhada aprendizagem. Outro fator é que o aluno, independente da idade, seja jovem e/ou adulto quer ver a aplicação imediata do que estão aprendendo e, ao mesmo tempo, precisam ser estimulados para resgatarem a sua auto-estima, pois sua "ignorância" lhes trará ansiedade, angústia e "complexo de inferioridade".
O trabalho aqui descrito foi realizado através de uma pesquisa de campo, associando-a sempre, com a realidade do cotidiano escolar que vivenciamos, objetivando investigar sobre praticas que possa levar a aprendizagem na EJA, assim como fomentar situações diárias que levem a efetiva participação do jovem e adulto na constituição do seu conhecimento escolar.
Esperam-se, pois, que este trabalho venha a contribuir para elucidar dificuldades que permeiam a Educação de Jovens e Adultos, apresentando propostas que possam servir de guia de orientação e informação para os problemas do E.J.A.
O que se percebeu ao estudar a proposta aqui descrita é que o aluno adulto não pode ser tratado como uma criança cuja história de vida apenas começa. Ele quer a aplicação imediata do que está aprendendo. Ao mesmo apresenta-se temeroso, sente-se ameaçado, precisa ser estimulado, criar auto-estima, pois sua “ignorância” lhe traz tensão, angústia, complexo de inferioridade. Muitas vezes tem vergonha de falar de si de sua moradia, de sua experiência frustrada da infância, principalmente em relação à escola. É preciso que tudo isso seja verbalizado e analisado. O primeiro direito do alfabetizando é o direito de se expressar.
Objetivo deste trabalho é compreender a prática do alfabetizador, bem como das metodologias utilizadas para educação de jovens e adultos no município de imperatriz. Para tanto trilha-se o caminho à luz do enfoque construtivista.
A estrutura do trabalho apresenta-se inicialmente com um breve histórico da educação de jovens e adultos no Brasil, sobre a evolução de jovens e adultos. Além de uma análise da educação de jovens e adultos no contexto atual. No terceiro capitulo remete-se ao ensino e a aprendizagem escolar na EJA., tratando assim das expectativas e metodologias de ensino. Aborda-se no quarto capitulo a realização da pesquisa de campo e a discussão dos dados coletados numa escola em Imperatriz – MA. Por fim faz-se no quinto capitulo um relato sobre possíveis propostas metodológicas para o ensino de jovens e adultos.

2 CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS NO BRASIL


No Brasil a educação para adultos começou a delimitar a partir da década de 30, quando finalmente iniciou a consolidação de um sistema público de educação elementar no país. Nesse período, a sociedade brasileira passava por grandes transformações, como mudança na forma de governar, crises econômicas, tudo isso associado ao processo de industrialização e concentração populacional em centros urbanos.
A ampliação da educação elementar foi impulsionada pelo governo federal, que traçava diretriz educacional para todo o país, determinando as responsabilidades dos estados e municípios. Esse movimento incluiu também esforços articulados nacionalmente de extensão do ensino elementar aos adultos, especialmente nos anos 40.
Em pouco tempo, foram criadas várias escolas supletivas, mobilizando esforços das diversas esferas administrativas de profissionais e voluntárias. Na década de 50 o clima de entusiasmo começou a diminuir, iniciativas voltadas à ação comunitária na zona rural não tiveram o mesmo sucesso e a campanha se extinguiu antes do final da década. O ensino supletivo sobreviveu, assumido pelos estados e municípios.
A Campanha de Educação de adultos deu lugar à conformação de um campo teórico pedagógico orientado para a discussão sobre o analfabetismo e a educação de adultos no Brasil.
No final da década de 50, as criticas a Campanha de Educação de adultos direcionou tanto as suas deficiências administrativas e financeiras quanto a sua orientação pedagógica.
Havia denuncia sobre o caráter superficial do aprendizado que se efetiva no curto período da alfabetização, na inadequação do método tanto para a população adulta como para as diferentes regiões do país. Essa critica norteavam para uma nova visão sobre o problema do analfabetismo e para a consolidação de um novo paradigma pedagógico, como referencial principal foi a pedagogo de Paulo Freire inspirada nos principais programas de alfabetização e educação popular que se realizaram no país no inicio dos anos 60.

Vários intelectuais, estudantes e católicos engajados numa ação política junto aos grupos populares desenvolvem e aplicaram novas diretrizes, sendo atuantes educadores do MEB, ligados a CNBB, dos CPCS organizados pelo UME, dos movimentos cultura popular. Em janeiro de 1964, foi aprovado o plano Nacional de Alfabetização, que previa a disseminação por todo Brasil de programas de alfabetização orientados pela proposta de Paulo Freire. (CARVALHO, 2000, P. 24)
Com o golpe militar de 1964, programas de alfabetização educação popular que se haviam multiplicado no período entre 1961 a 1964 foram vistos como grande ameaça á ordem e seus promotores duramente reprimidos. O governo só permitiu a realização de programas de alfabetização de adultos assistencialistas e conservadores, até que, em 1967, ele lançando o Mobral - Movimento Brasileiro de Alfabetização.
O Mobral constitui-se como organização autônoma em relação ao ministério de Educação. As orientações metodológicas e os materiais didáticos do MOBRAL reproduziam muitos procedimentos consagrados nas experiências de inicio dos anos 60. Propunha-se a alfabetização a partir de palavras chave, retiradas “da vida simples do povo”.
Durante a década de 70 o MOBRAL expandiu-se por todo o território nacional, diversificando sua atuação. Das iniciativas que deveriam do programa de alfabetização, a mais importante foi o PEI - Programa de Educação Integrada, que correspondia a uma condensação do antigo curso primário. Este programa abria a possibilidade de continuidade de estudos para os recém-alfabetizados, assim como para os chamados analfabetos funcionais, pessoas que dominavam precariamente a leitura e a escrita:
Grupos dedicados à educação popular continuaram a realizar experiências pequenas e isoladas de alfabetização de adultos com proposta mais criticas, desenvolvendo os postulados de Paulo Freire. Essas experiências eram vinculadas a movimentos populares que se organizavam em oposição à ditadura, comunidades religiosas de base, associações de moradores e oposição sindicais.
Na década de 80, essas pequenas experiências foram se ampliando, construído canais de troca de experiência, reflexão e articulação, projetos de alfabetização se desdobraram em turmas de alfabetização, onde se avançava no trabalho com a língua escrita, além das operações matemáticas básicas.
Desacreditados nos meios políticos e educacionais nos meios políticos e educacionais, o Mobral foi extinto em 1985. Sem lugar foi ocupado pela Fundação Escolar, que abriu mão de executar diretamente os programas, passando a apoiar financeira e tecnicamente as iniciativas de governo, entidades civis e empresas a ela conveniadas.
Um avanço importante dessas experiências mais recentes e a incorporação de uma visão de alfabetização como processo que exige um certo grau de continuidade e sedimentação. Outro indicador da ampliação da concepção de alfabetização no sentido de uma visão mais abrangente de educação básica e a crescente preocupação com redação a iniciação matemática. Um princípio pedagógico já bastante assimilado entre os que se dedicam a educação básica de adultos é o da incorporação da realidade vivencia dos educandos como conteúdo ou ponto de partida da prática educativa.
Na década de 60, tendo estado associado à Igreja Católica se impulsionou mais as campanhas de educação de Jovens e Adultos. Entretanto, em 1964 com o Golpe Militar todas as conquistas relacionadas á educação de Jovens e Adultos foram impedidas devido tal acontecimento.
Só o Movimento de Educação e Bases (MEB) sobreviveu devido à ligação ao MEC e Igreja Católica, mas executando suas atividades de forma precária pela falta de recursos, sendo terminadas as suas atividades em 1996.
A década de 70 foi marcada por uma grande conquista da educação de Jovens e Adultos. Foram criados os centros de Estudos Supletivos em todo o país, objetivando ser um modelo de educação do futuro, para atender as necessidades da sociedade. Institui-se também o Movimento Brasileiro de Alfabetização o Mobral, com o objetivo de acabar com o analfabetismo no prazo de dez anos.
Na década de 80, a sociedade observou grandes mudanças, o fim dos governos militares e a continuação do processo de democratização com a Campanha Nacional a favor das eleições diretas.

Art. 2008 o dever do Estado com a Educação de Jovens e Adultos será efetivado mediante: ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. (LDB, N° 9394/96)

A partir dos anos 90, a EJA atravessa um momento de exclusão por conta da perda de seu espaço nas ações diretas do governo.
No início de Collor na presidência a Fundação Educar deixa de existir e os seus funcionários ficam disponíveis transferindo as responsabilidades para os Estados e Municípios.

2.1 A Educação de Jovens e Adultos no contexto atual


Em janeiro de 2003, o MEC propaga que a Alfabetização de Adultos seria uma prioridade do governo federal tendo como presidente da Federação Luís Inácio Lula da Silva. Sendo que, para cumprir esse objetivo lançou-se o Programa Brasil Alfabetizado, através do MEC, contribuindo assim com setores públicos estaduais e municipais e ainda instituições de ensino superior e ONGS, que não possuem fins lucrativos e desenvolvem ações contra o analfabetismo.
Nesse programa a assistência se direciona ao desenvolvimento de projetos com as seguintes ações: analfabetismo e Jovens e Adultos e formação de alfabetizadores.
A educação de Jovens e Adultos é uma modalidade especifica da educação básica que tem como objetivo atender a um público, que foi distanciado o direito a educação durante a infância ou adolescência por motivos das condições socioeconômicas deficitárias, isto é, eles têm a obrigação de trabalhar para sustentar as suas famílias em detrimento à educação escolar e também pela inadequação do sistema de ensino que não oferece subsídios para que este permaneça na escola.
A educação de jovens e adultos deve-se basear ainda em propostas inovadoras, onde o aluno passe a ser sujeito ativo da relação entre sujeito e conhecimento formalizado. No entanto precisa-se compreender que:

O ensino deve ser entendido [...] como uma ajuda ao processo de aprendizagem. Ajuda necessária, porque sem ela é muito pouco provável que os alunos cheguem aprender, e a aprender de maneira mais significativa possível, os conhecimentos necessários para seu desenvolvimento pessoal e para sua capacidade de compreensão da realidade e de atuação nela. Entretanto só ajuda, porque o ensino não substitui a atividade mental construtiva do aluno, nem ocupa seu lugar. (ONRUBIA apud LIBÂNEO, 2000, p.30).

Essa modalidade de ensino não necessita exclusivamente funcionar em regime noturno mais poderá ser ofertada também além do noturno de forma que permita a inclusão daqueles que só podem estudar durante o dia.
Para que possa estabelecer com clareza a população a ser atendida pela EJA é relevante refletir sobre seu púbico suas características e especificidades. E isso garantirá uma bagagem pedagógica ao professor, pois a partir dessa realidade, o educador tem um acervo de idéias para subsidiar o seu trabalho sendo que o contexto, o qual o aluno está inserido norteará esse trabalho. Aliando isso aos conhecimentos prévios dos alunos, e a criatividade do professor.

É provável que os recursos da criatividade de invenção de novas soluções, de idéias originais, de expressão revolucionando os hábitos sociais, de valores alterando as normas adquiridas, de pessoas e técnicas jamais utilizadas até então [..]. (RIBEIRO, 1998, p. 15).


O adulto que freqüenta a EJA são homens e mulheres trabalhadores (a), empregados(as) ou em busca do primeiro emprego; filhos, pais e mães que moram na zona periférico, favelas e vilas. São indivíduos sociais e culturais que sofrem as conseqüências nas esferas sócio-econômicas e educacionais que não tiveram acesso ao letramento, comprometendo uma participação mais assídua no mundo do trabalho da política e da cultura. Eles estão meio do mundo urbano industrializado cheio de burocracia e escolarização, muitos deles trabalham em ocupações não qualificadas. São marcadas pela exclusão social e ainda pelo o sistema de ensino. Com isso, os adultos, a quem cabe a direção da sociedade, exercem esta função com trabalho. É a política (no sentido sociológico) porque, em última análise, determina o regime de trabalho e suas modificações.
Considerar as especificidades, os interesses, a identidade os anseios, as habilidades as primordiais para a construção da proposta pedagógica da escola. É necessário que se perceba quem é esse indivíduo que se insere na EJA, se os conteúdos a serem trabalhados fazem sentidos, possui uma significação e lhes serve de mecanismos para adentrar na realidade. Pois “todo ensino de conteúdos demanda de quem se acha na posição de aprendiz que, a partir de certo momento, assumindo a autoria também do conhecimento do objeto”. (FREIRE, 1996, p. 124).
Explorar vivência do educando, próxima ainda mais, o conhecimento de si próprio, possibilitando o aluno interagir junto ao novo, expandindo as possibilidades de somar as outras descobertas, dependendo do aproveitamento pelo o educador desses momentos.



3. O ENSINO E A APRENDIZAGEM ESCOLAR NA EDUCAÇÃO DE ....................... JOVENS E ADULTOS


O educador de jovens e adultos necessita respeitar e utilizar os conhecimentos prévios dos alunos, proporem que escrevam a partir de seus pensamentos. Esse professor precisa ser um educador dinâmico, cheio de estratégias e ter criatividade para flexionar a aula, ler bastante textos informativos, interessantes, que chamem a atenção desses educandos, ajudando-os a buscar os índices que contribuem para a compreensão do significado desses textos, discutindo-os, fazendo uma espécie de debate com eles, só assim o aluno irá expor suas idéias, atitudes essas difíceis de realizar no início do trabalho. Neste sentido pode-se destacar que “o respeito à autonomia e a dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor eu podemos ou não conceder uns aos outros”. (FREIRE, 1996, p. 61).
Construir um novo conhecimento que possa possibilitar a esses educandos da educação de jovens e adultos, mudanças de conhecimento de mundo e da escola. Cabe ao educador demonstrar a todo o momento, que eles têm conhecimentos importantes e deixar claro suas conquistas para que se percebam aprendendo.

Se o professor inovar sua prática, adotando um modelo de ensino que pressupõe a construção de conhecimento sem compreender suficientemente as questões que lhe dão sustentação, corre o risco, grave no meu modo de ver, de ficar se deslocando de um modelo que lhe é familiar para outro, meio desconhecido, sem muito domínio de sua própria prática-“mesclando”, como se costuma dizer. (WEISZ,2003,p.59)

O apoio do educador aos educandos da Educação de Jovens e Adultos é fundamental, cria segurança, esforços e melhora a auto-estima dos mesmos encorajando-os na execução das atividades propostas.
Trabalhar a partir dessa concepção, o aluno da Educação de Jovens e Adultos, terá nova aprendizagem de suas próprias capacidades. Além de conceitos, fatos, procedimentos e atitudes, aprendem outra forma. Eles irão perceber que possuem muitos conhecimentos importantes que devem ser transformados e aperfeiçoados.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, onde estabelece que “a educação é direito de todos e dever do Estado e da família...” e ainda,ensino fundamental obrigatório e gratuito, inclusive sua oferta garantida para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria.
Os educadores brasileiros além desses estudos sobre a alfabetização inicial estão sempre em contato com estudos que se referem às relações entre pensamentos e linguagem, pensamento e cultura letrada, conceitos espontâneos e conceitos científicos.
Com relação ao ensino de matemática para jovens e adultos, a questão pedagógica mais instigante e o fato de que eles quase sempre, independentemente do ensino sistemático, desenvolvem procedimentos próprios de resolução de problemas envolvendo quantificações e cálculos.
Há jovens e adultos analfabetos capazes de fazer cálculos bastante complexo, ainda que não saibam como representá-los por escrito na forma convencional, ou ainda que não saibam sequer explicar como chegaram ao resultado, e pesquisas foram feitas para investigar a natureza desses conhecimentos e o seu alcance.
O desafio, ainda pouco equacionado, e como relacioná-los significativamente com a aprendizagem da representação numérica e dos algoritmos ensinados na escola. Com relação ao ensino das Ciências Sociais e Naturais, evidencia-se a limitação da abordagem que visam apenas a aprendizagem de conhecimentos imediatamente úteis para os jovens e adultos.
Sem negar o valor de informações úteis que a escola pode veicular, impõe-se à tarefa de orientar os educandos para uma compreensão mais abrangente dos fenômenos, para o qual podem contribuir conceitos científicos e informações das mais diversas fontes.
Há poucos estudos nessa direção aplicados ao ensino de jovens e adultos. Ainda assim, abordagens teóricas que enfatizam o papel do ensino sistemático no desenvolvimento do pensamento desenham novas pistas para integrar de forma mais dinâmica a “leitura do mundo” e a “leitura da palavra” na educação critica que os educadores de jovens e adultos desejam realizar[1].
Segundo HADDAD (2006, p. 32) a Educação de jovens e Adultos traz consigo princípios de democracia, neles podemos nos reportar para:

O desejo mais árduo é de uma nova educação voltada para jovens e adultos voltada para os princípios de igualdade e solidariedade humana, com condições para acesso e permanência na escola. Deseja-se essa liberdade no processo educativo, venha subsidiada pela liberdade de ensinar e aprender, de pesquisar e manifestar-se respeito a diversidade de idéias, destaque professor, gestão participativa garantia de qualidade.

3.1 Metodologias de ensino para a Educação de Jovens e Adultos


A inovação didática, hoje é foco destacado em varias debates e discussões que permeiam a Educação para Jovens e Adultos.
A educação de Jovens e Adultos compreende um tema de interesse nacional, além ser um meio de pelo qual se pode chegar a constituição da cidadania.
Hoje se questiona sobre o uso de metodologias eficazes para a EJA. Porem é certo afirmar que a metodologia eficaz, depende necessariamente da clientela e das condições socioeconômicas que esta comunidade vive.
As metodologias de ensino hoje devem está ligada diretamente a uma investigação didática, onde o professor seja um pesquisador constante da eficácia das metodologias utilizadas em sala de aula. E é nesse aspecto que pressupõe a utilização de metodologias no ensino voltado para a educação de jovens e adultos, onde, segundo LIBÂNEO (2000, p. 81) leve a:
· Um papel ativo dos sujeitos na aprendizagem escolar, professores e alunos cúmplices perante os objetos de conhecimento mediante o diálogo;
· Construção de conceitos articulados com a representação dos alunos;
· Aprendizagem de pensar criticamente, implicando o desenvolvimento de competências cognitivas de aprender a aprender e instrumentos conceituais para interpretar a realidade e intervir nela;
· Introdução de práticas interdisciplinares;
· Valorização do vinculo entre o conhecimento científico e sua funcionalidade na prática;
· Interação da cultura escolar com as outras culturas que perpassam a escola;
· Reconhecimento da diferença e da diversidade cultural;
· Explicação de valores e atitudes por meio do currículo;

Além de todos os aspectos acima, é necessário também que as metodologias contemplem experiências dos alunos na constituição de estratégias que o levem conscientemente a uma aprendizagem significativa.


4. A REALIZAÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO E A DISCUSSÃO DOS DADOS


O estudo envolveu a temática sobre uma análise da prática educativa voltada para o 2° segmento do ensino fundamental na educação de jovens e adultos numa escola de Imperatriz – MA.
A referida foi realizada numa escola de ensino privado, localizada no bairro rodoviário. Esta atende a 743 alunos, destes 62 são alunos atendidos na modalidade da Educação de Jovens e Adultos no ensino noturno.
Estes alunos estão distribuídos em três turmas do fundamental, e destas duas são turmas de ensino supletivos 6º e 7º ano e outra de 8º e 9º ano.
A escola pesquisada possui Projeto Político Pedagógico, que a partir dele encontram-se as ações a serem desenvolvidas durante o ano letivo.
Dentre as ações permanentes estão comemoração do dia das mães, festa junina, dia do estudante, dia do professor, dia dos pais, comemorações natalinas e datas cívicas.
Notou-se na pesquisa que o nível socioeconômico varia entre classe baixa e classe média. A escola possui um total de 41 funcionários, sendo 30 professores, 1 diretora, 2 secretárias, 2 coordenadoras, 2 vigias, 3 zeladoras e 1 porteiro.
Durante a realização da pesquisa de campo percebeu-se que as salas da EJA nessa escola, no turno noturno, existem quatro salas de aulas.
As idades da clientela variam, porém as matrículas apresentando idades acima de 14 anos. Atendendo assim a uma determinação da legislação vigente.
A pesquisa teve como principal objetivo fazer um diagnóstico relacionado às práticas didático-pedagógicas dos educadores que atuam nesta modalidade de ensino. Portanto a mesma necessitou o envolvimento dos agentes da pesquisa, entre os mesmos, os professores e os alunos da EJA do 2º segmento (de 6º ao 9º ano).
O estudo aqui descrito mostra através de dados quantitativos e qualitativos o resultado de uma pesquisa de campo que teve como foco as práticas educativas desenvolvidas na Educação de jovens e adultos. Os dados aqui descritos foram coletados através do instrumento de questionário fechado.





4.1 Análises de dados em relação ao ponto de vista do professor


Gráfico 01: Escolaridade dos professores


Fonte: Pesquisa de campo


Foi questionado junto, aos professores, sobre suas formações, os resultados podem ser visualizados no gráfico acima, onde nota-se que 50% (05) dos professores são devidamente formados, possuindo o ensino superior. Outros 30% (03) já possuem o curso de pós-graduação em suas devidas áreas de formação. 20% (02) dos entrevistados já estão cursando o ensino superior.
Em relação às idades observa-se ainda, que os professores, quando interrogados afirmam terem idade entre 25 a 40 anos. Destes 60% (06) são do sexo feminino e 40% (04) masculino.
Observou-se que os professores já possuem certa experiência com a educação formalizada. Verificou-se ainda que muitos destacaram que trabalham em outras escolas. Isso implica ainda dizer que os professores precisam desenvolver suas atividades profissionais em mais de uma escola para conseguir ter um salário que atenda suas reais necessidades.




Gráfico 02: Tempo de trabalho na Unidade de Ensino


Fonte: Pesquisa de campo
O gráfico 02 demonstra que a maior parte dos entrevistados, estão na escola a pelo menos 1 a 2 anos 50% (05), em segundo vem os professores que já fazem parte do quadro de mestres entre 3 a 4 anos 30% (03) e por fim existem os que em geral completam o quadro docente da escola com mais de 4 anos, 20% (02).


Gráfico 03: Disciplina lecionada

Fonte: Pesquisa de campo
Outro aspecto importante que a pesquisa tratou foi o fato de relacionar as disciplinas que os professores lecionam. Os resultados podem ser observados no gráfico abaixo:
O gráfico 03 demonstra na pesquisa a disciplina que os professores lecionam. Dos entrevistados. 20% (02) disseram trabalhar com a disciplina de Língua Portuguesa; 20% (02) Matemática, 10% (01) Geografia; 10% (01) História; 10% (01) Ciências; 10% (01) Língua Inglesa, 10% (01) arte e 10% (01) Ensino Religioso. Os dados demonstram que os educadores desenvolvem suas práticas pedagógicas dentro de suas devidas formações. E assim comprova-se que o sucesso da aprendizagem escolar depende também da formação e informação profissional do educador, e é neste sentido que havendo uma formação na disciplina que os mesmos trabalham isso gera facilidade e condições mais favoráveis à aprendizagem escolar.


Gráfico 04: Segmentos do ensino fundamental que os professores lecionam


Fonte: Pesquisa de campo


O gráfico acima mostra que os professores que trabalham na escola estão lecionando somente no 2º segmento: porém, estão distribuídos em 50% (05) estão desenvolvendo suas atividades profissionais na 1ª fase e 50% (05) na 2ª fase. Nota-se, no entanto que os professores mesmo respondendo no instrumento que atuam somente numa fase da EJA, o que foi o observado que estes executam suas atividades docentes nas duas.porem com carga horária maior em uma das, justamente por isso que as respostas tendem a sobressair somente uma fase.


Gráfico 05: Resultados na aprendizagem escolar através da análise da prática pedagógica



Fonte: Pesquisa de campo


Os dados expressos no gráfico 04 demonstram pontos sobre como o professor avalia os resultados na aprendizagem escolar dos alunos através da análise de sua prática pedagógica. Observa-se que 40% (04) dos entrevistados dizem que considera boa; 20% (02) avaliam sendo ruim; 20% (02) como regular; e 20% (02) como muito boa. O fato é que ao se analisar como os professores avaliam suas atividades profissionais, nota-se certa preocupação em dosar conceitos sobre os próprios resultados.
Um dado também importante está relacionado sobre o porquê dos educadores afirmarem que suas práticas são boas. Os mesmos justificam que obtém certos resultados na aprendizagem que contribuem para a evolução e crescimento do aluno.
Outros responderam ser muito boa, justificando o porquê da interação e sucesso na realização das atividades. Outros dizem sendo regular por falta de interação dos alunos; e conseqüentemente na questão da evasão escolar o conceito avalia como ruim.

Gráfico 06: Promoção de aulas contextualizadas



Fonte: Pesquisa de campo


A pesquisa focalizou sobre como os educadores costuma promover suas aulas. Os dados coletados demonstram que 20% (02) afirmam contextualizar as aulas, sempre; 40% (04) às vezes; 40% (04) quase sempre; e 0% (0) diz que nunca deixam de promover aulas contextualizadas, pois garantem que ao fazer relação com o cotidiano, facilita a apreensão dos conteúdos escolares.
Nota-se a partir da observação dos relatos educadores, verifica-se que mesmo apresentando dificuldades na inserção de recursos no trabalho pedagógico, não deixam de envolver ações de contextualização dos conteúdos escolares.
Nota-se que mesmo não tendo freqüência, os professores afirmam que não deixam de forma alguma de utilizar tais práticas.
O fato é que é importante que a partir desse ensejo o educador busque condições de valorizar a experiência do educando e assim poder ter resultados favoráveis a sua pratica docente.






Gráfico 07: Resultados na aprendizagem escolar através da análise da prática pedagógica


Fonte: Pesquisa de campo


Foi questionado durante a pesquisa, sobre o que não deve faltar para melhorar a aprendizagem escolar na EJA?.
Os dados aqui destacados no gráfico 07 apontam para o fato de que 30% (03) dos professores entrevistados dizem que é essencial a discussão dos dados obtidos na aprendizagem dos alunos é essencial para o avanço dos mesmos. 20% (02) afirmam que não devem faltar as reuniões com a participação de todos são importantes; 20% (02) remetem-se metodologias diversificadas; 20% (02) destacam que não devem faltar recursos tecnológicos; e somente 10% (01) material didático.
Verificou-se ainda na análise desses dados que o embora os educadores destacando a necessidade de discussão dos dados obtidos no trabalho educativo.
É necessário permitir que os outros focos descritos acima também sejam repensados, visto que diante de tais propostas voltadas para a educação de jovens e adultos se busquem coletivamente alternativas para melhorar os resultados na aprendizagem escolar.




Gráfico 08: Demonstração de habilidades pelos alunos a partir dos conteúdos escolares propostos.


Fonte: Pesquisa de campo


Os dados no gráfico acima apontam para o desenvolvimento das habilidades desenvolvidas pelos alunos durante as aulas. Neste aspecto observa-se que 60% (06) professores afirmam que os seus alunos apresentam sim habilidades nas propostas nas próprias aulas.
No entanto, quase a metade 40% (04) afirma que os seus alunos não demonstram habilidades de acordo com os conteúdos propostos.
Os fatos mostram que realmente os alunos, em sua maioria, demonstram os conhecimentos e assim desenvolvem habilidades a partir do que está sendo proposto.
Porém, não se observa a freqüência de aperfeiçoamento dos conhecimentos escolares, pois se notou que os alunos não praticam atividades de complementação e estudos posteriores ao período que estes freqüentam a escola. Isso acarreta a não implementação dos conhecimentos obtidos anteriores, como base aos propósitos da aquisição de alguns conhecimentos futuros.





Gráfico 09: Contexto de práticas avaliativas



Fonte: Pesquisa de campo


Os professores consideram que as em relação a valorização das atividades, costumam ser pelos alunos em 30% (03) valorizadas, 20% (02) na opinião dos mesmos precisa ser mais valorizada, 40% (04) que estas são prestigiadas e 10% (01) que as atividades avaliativas, pelos alunos, são pouco prestigiadas.
A pesquisa nesse ponto aborda que na opinião dos educadores, os alunos em sua maioria estão prestigiando as ações metodológicas de avaliação, ou seja, sabem o instrumento de avaliação, que é apresentado pelo professor, mas, no entanto, desconhecem os meios que leva ao processo avaliativo.
Neste sentido, verifica-se que esses alunos estão servindo de meros expectadores, ao invés de agentes ativos. Subtende-se ainda que quando os alunos valorizam tais práticas, apresentam propriedade do meio e o fim do processo avaliativo.







Gráfico 10: Demonstração da opinião do educador em relação à satisfação dos alunos pelas aulas


Fonte: Pesquisa de campo

O estudo ainda elencou pontos sobre a opinião dos professores em relação a satisfação pelos alunos da forma como as aulas são desenvolvidas. Nota-se que a maioria dos professores 80% (08) afirma que os alunos sentem-se satisfeitos com o desenvolvimento diários das aulas.
Porém um dado que merece ser destacado é se realmente os alunos em grande parte estão satisfeitos com a aplicabilidade dos conteúdos através da execução das aulas, por que apresentam tantas dificuldades na obtenção da aprendizagem significativas.
O fato é que embora consideremos bom o desenvolvimento das aulas, precisamos melhorar as relações entre aluno e conhecimento científico, visto que este é preponderante para subsidiar a futuras funções profissionais e ou prosseguimento nos estudos.


4.2 Análises de dados em relação ao ponto de vista do aluno


A pesquisa fomentou a opinião dos alunos a respeito da temática abordada neste trabalho, visto que o mesmo é o centro das políticas e práticas educativas didático-pedagógicas.


Gráfico 11: Segmentos do ensino fundamental que o aluno estuda


Fonte: Pesquisa de campo


Os dados coletados demonstraram que os alunos dos alunos pesquisados, em boa parte, cerca de 60% (18) freqüentam a 1ª fase da Educação de Jovens e Adultos, ou seja, estão freqüentando as turmas que compreendem as séries 6º e 7° ano (5ª e 6ª série) do ensino fundamental. Nota-se que os números apontam para uma diminuição, para 40% (12), do numero de alunos do 2ª fase do segundo segmento.













Gráfico 12: Tempo de estudo na escola


Fonte: Pesquisa de campo
O gráfico 12 aponta para o período de tempo que os alunos estão freqüentando a escola pesquisada. Observa-se que os alunos estão em sua maioria, cerca de 40% (12) estão com mais de dois anos. Em relação aos demais grupos verificou-se que 30% (09) freqüentam a escola em até um ano, e outros 30% (09) entre 1 e 2 anos.
A pesquisa fomentou aspectos essenciais que é a relação de tempo que os alunos estão freqüentando as salas de aula da escola pesquisada. Ao verificar que a maioria está freqüentando a escola por mais de dois anos, pode-se constatar que os mesmos já conhecem o trabalho pedagógico e ainda os processos avaliativos expressos por estes. Além de que muitos já sabem identificar certos erros e/ou acertos no desenvolvimento dos conteúdos escolares.











Gráfico 13: Disciplina que os alunos têm mais facilidade


Fonte: Pesquisa de campo


Os dados da pesquisa apontam ainda a relação da afinidade dos alunos com as disciplinas escolares. Os referidos mostram que a disciplina que os alunos têm mais afinidade é História com 20% (06), seguida de Arte e Ensino Religioso com 17% (05). Nota-se que as disciplinas que estão com menos admiração e afinidade é Língua Portuguesa e Matemática, estas aparecem somente com 7% (02) no total.
Os dados comprovam a necessidade de muitos alunos preferirem as disciplinas da área humana “decorativa”, nome este dado por muitos alunos. No entanto pode-se considerar que embora os alunos ao acharem que História, Arte, Ensino Religioso, Geografia e Língua inglesa, mais fácil. Não podem desconsiderar a importância de todas as disciplinas no contexto do ensino formalizado.
O rendimento escolar em relação a disciplinas podem inclusive ser relacionados a afinidade que o aluno possui com o professor. Pois muitos dizem não aprender determinadas disciplinas, por não conseguir entender o que o professor explica.





Gráfico 14: Conceitos dos alunos nos resultados na aprendizagem nas disciplinas escolares


Fonte: Pesquisa de campo


Os alunos avaliam os resultados de sua aprendizagem nas disciplinas, em um impasse entre as mesmas. Nota-se que os mesmos admitem que os resultados 30% ( 09) boa, ruim e/ou regular. Ou seja, nenhum dos entrevistados afirmou está com conceitos acima de bom.
A justificativa para tais resultados são traçados da seguinte forma: “____as disciplinas de Língua Portuguesa e atemática são muito difíceis”, “_____não entendo nada nas aulas de Geografia e nem de História, sinto dificuldades de decorar datas”, etc.
Os resultados da satisfação dos alunos em algumas disciplinas pode ainda remeter-se ao aspecto dos desníveis da aprendizagem escolar apresentada por muitos. Neste sentido, pode se notar que por não conseguirem entender determinados conteúdos, muitos alunos apresentam dificuldades na afinidade com o professor.










Gráfico 15: Promoção de aulas diferenciadas pelo professor



Fonte: Pesquisa de campo


Os alunos afirmaram na pesquisa que os professores, em sua maioria 60% (18) às vezes 30% (09) e quase sempre 30% (09) diversificando as aulas, ou seja, utilizam-se de novas metodologias de ensino. No entanto, os alunos ainda afirmaram que os educadores em 20% (06) fazem esse tipo de novidade com freqüência e/ou outros 20% (06) disseram que seus professores nunca executam esse tipo de estratégia.
Nota-se que os pontos de vista de professores e alunos, muitas vezes divergem, visto que embora o professor assumindo e confirmando os pontos de vistas dos alunos nessa questão. Muitos ainda não se utilizam de saberes e assim não buscam constantes de diferenciação nas metodologias que devam ser associadas ao sucesso da aprendizagem.













Gráfico 16: Satisfação dos alunos pelas aulas



Fonte: Pesquisa de campo



Os alunos quando questionados sobre a satisfação dos mesmos na realização e desenvolvimento das aulas, a pesquisa mostrou que 80% (24) dos sentem-se satisfeitos com a execução das aulas e 20% (06) afirmaram não gostarem de como as aulas são executadas.
Os dados do gráfico acima mostram que esse aspecto é comprovado e relacionado à visão que os professores tem sobre a satisfação dos alunos diante das aulas que são ministradas.
Outro fator que precisa ser descrito é se na execução das aulas, os alunos apresentam interesses constantes com outros conteúdos escolares que levam a aprendizagens significativas.












Gráfico 17: O falta para melhorar a aprendizagem escolar na EJA?



Fonte: Pesquisa de campo


A análise da pesquisa destacou que no ponto de vista dos alunos, considera-se como requisito primordial para a melhoria da aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos a melhoria na diversificação de metodologias, visto que para, 40% (12) falta de metodologias novas; os alunos destacam em 30% (09) que faltam recursos tecnológicos. e como fator não tão expresso vem por último a carência de reuniões de participação de todos os segmentos 10% (03); a discussão dos resultados alcançados 10% (03), e carência de material didático 10% (03).
Os alunos, diferentemente dos professores, já alegam em sua maioria, a necessidade de se ter uma melhoria nas metodologias de ensino e na utilização de recursos metodológicos diferenciados. O fato é que diante das reais problemáticas, muitos precisam de incentivo para poder continuar e seguir seus estudos.







Gráfico 18: Gosto de como são conteúdos escolares são trabalhados em sala de aula


Fonte: Pesquisa de campo


No que se refere ao gosto de como são conteúdos escolares são trabalhados em sala de aula, nota-se que 70% (21) dos alunos entrevistados disseram que gostam, e 30% (09) afirmou não gostar de como os professores desenvolvem os assuntos em sala. Os dados demonstram que embora a maioria aceita e concorde em favor de metodologias aplicadas, estes mesmos afirma que os professores não diversificam as metodologias de trabalho.
Nota-se que os alunos mesmo afirmando a carência de metodologias diferenciadas, afirmam gostarem de como as aulas são desenvolvidas.
















Gráfico 19: Pretensão de prosseguir nos estudos



Gráfico 19 - Pesquisa de campo



Por fim a pesquisa abordou sobre o desejo dos alunos em prosseguir nos estudos. Os dados comprovam que 100% dos entrevistados (30) afirmaram ter vontade de prosseguir e ingressar numa faculdade.
Os mesmos afirmam ainda que embora tenham dificuldades em manter o ritmo dos estudos e conseqüentemente em ter que equilibrar os estudos com o desenvolvimento de atividades financeiras e assim para manterem seus sustentos, estes afirmam que sentem as vezes vontade de abandonar os estudos, porem o que incentiva-os seria o desejo em melhorarem suas condições de vida.
5. PROPOSTAS DE MELHORAR AS PRÁTICAS METODOLÓGICAS DE ENSINO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


O estudo aqui descrito destacou pontos sobre as ações didático-pedagógicas que envolvem a educação para jovens e adultos. Diante disso, apresentam-se aqui algumas proposições para que se possa refletir e servir de subsídios para uma melhoria no ensino dos alunos da EJA. Assim como no intuito de contribuir para a diminuição da grande evasão que está ocorrendo nas escolas.
Neste aspecto será necessário que as praticas educativas sejam voltadas para constituição do aluno como agente ativo de tais práticas, assim como interagir com os resultados se sua aprendizagem. Assim sugere-se que o educador da EJA:
· Favoreça o acesso dos alunos a utilização de materiais educativos como: livros, jornais, revistas, cartazes, textos, apostilas, vídeos, com a realização de eventos para angariar fundo para prover a escola destes materiais;
· Promoção de um espaço escolar de convívio, lazer e cultura, promovendo festas, exposições, debates, torneios esportivos e outras;
· Seleção de materiais didático-pedagógicos, em geral, de acordo com as necessidades e interesses dos alunos;
· Promoção de atividades pedagógicas que envolvam a colaboração, o trabalho em conjunto, a confiança e o respeito mútuo;
· Promoção de sessões de estudos para discutir a problemática da evasão escolar existente e o que fazer para diminuir esses índices;
· Realização periodicamente de oficinas pedagógicas e de mini-cursos para os alunos;
· Acompanhamento, por todos os agentes que compõem a escola, e ajude o professor como material didático, treinamento tudo na tentativa de melhorar o ensino.

Com bases nestas sugestões, o professor poderá criar novas atividades que venham a trabalhar os aspectos aqui mencionados, contribuindo para que as salas de aulas se transformem em ambientes dinâmicos, atraentes e capazes de promover de forma mais eficiente a aprendizagem.
6. CONCLUSÃO


Conclui-se que a sociedade brasileira valoriza a educação como registro fundamental de integração social e inserção no mundo do trabalho. No entanto, boa parte da população acaba desistindo da escola, desestimulada em razão das altas taxas de repetências e pressionada por fatores sociais e econômicos que obrigam boa parte ao trabalho precoce. Nas taxas de repetência mostram a baixa qualidade do ensino e a incapacidade dos sistemas educacionais e das escolas de garantirem a permanência do aluno, penalizando principalmente aqueles de níveis de renda mais baixos, e que acabam sendo excluídos da escola.
Considera-se que diante do que foi exposto, observa-se que a educação para jovens e adultos precisa ser repensada em seus aspectos gerais e principalmente na organização da prática pedagógica escolar. Pois se verificou que os dados que remetem as práticas dos professores estão, às vezes, em contradição com a opinião dos alunos. Nota-se que o aluno, pouco se sente motivado a freqüentar as aulas por carência de metodologias que o envolvam na pratica formalizada de ensino, e assim a carência dessas associadas a outros motivos levam esses alunos, por diversos motivos a deixarem de freqüentar o ambiente escolar.
Conclui-se que é necessária, a efetivação do planejamento escolar em favor de um ensino e aprendizagem efetiva. Pois as praticas mostram-se por muitas vezes diferentes das propostas sistematizadas na elaboração do planejamento escolar.
Conclui-se que a educação serve para resgatar a cidadania de muitas pessoas que deixaram de estudar e, portanto deixaram de exercer certos direitos pela carência de conhecimento formalizado. Entretanto estão em processo de reestruturação desses meios, pois buscam constantemente a escola para melhorar suas relações sociais.
Observando-se toda esta pesquisa, fica bem claro, para definimos a situação real da unidade escolar a qual estamos falando, necessitando, porém de uma escola básica que possa realmente ter êxito educativo, uma escola com qualidade, que melhore as condições físicas, ampliando possibilidade de uso das tecnologias da comunicação e da informação, finalmente é preciso estimular, de fato, o envolvimento e a participação democrática e efetiva da comunidade e dos pais nas diferentes instâncias do sistema educativo e, especialmente, criar mecanismo que favoreçam o seu envolvimento no projeto educativo das escolas.


REFERÊNCIAS



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BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Proposta Curricular Nacional para EJA. Brasília: MEC/SEF, 1999.
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FREIRE, Paulo. Educação como pratica da liberdade. Rio de Janeiro: paz e terra, 1967.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
______. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

GADOTTI, Moacir. Histórias das Idéias Pedagógicas. Ed. 7ª. São Paulo: Ática: 1999

HADDAD, Sérgio. Tendências atuais na educação de jovens e adultos. Brasília, out./dez. 2006.
JOIA, Orlando et al. Proposta curriculares de suplência II (2º segmento do ensino fundamental supletivo): relatório de pesquisa. São Paulo: Ação Educativa, 1999.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, Adeus professora?: novas exigências educacionais e profissão docente.São Paulo: Cortez, 2000.
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RIBEIRO, Vera M. Masagão. Alfabetismo e atitudes: pesquisa junto a jovens e adultos. São Paulo/Campinas: Ação Educativa/Papirus, 1998.
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SNYDERS, Georges. Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. Trad. Cátia Ainda Pereira da Silva. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
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________.Pensamento e linguagem. Trad. Jeferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
WEISZ, Telma. O diálogo entre ensino e a aprendizagem. São Paulo: ática, 2003
.






















APÊNDICES
Apêndice A – Instrumento aplicado ao professor

FACULDADE DE IMPERATRIZ - FACIMP
CURSO DE PEDAGOGIA


Tema: Uma análise da prática educativa voltada para o 2° segmento do ensino fundamental na educação de jovens e adultos numa escola em Imperatriz - MA


Questionário aplicado ao professor.
1. Formação:
( ) Ensino Médio na modalidade Normal
( ) Ensino Superior incompleto. Área:_____________________
( ) Ensino Superior completo. Área: ______________________
( ) Pós-graduação. Área: ___________________________________
2. Idade: _____ 3. Sexo________
4. Há quantos anos você trabalha nesta Unidade de Ensino: ______________.
5. Qual a disciplina que você leciona?
( ) Língua Portuguesa
( ) Matemática
( ) Geografia
( ) História
( ) Ciências
( ) Língua Inglesa
( ) Parte diversificada do currículo. Qual? _______________________________
6. Quais os segmentos do ensino fundamental que você leciona?
( ) 1ª fase do 2°segmento
( ) 2ª fase do 2°segmento
7. Você considera os resultados na aprendizagem escolar através da análise de sua prática pedagógica como:
( ) Boa
( ) Ruim
( ) Regular
( ) Muito Boa
Por quê?
___________________________________________________________________________
8. Em sua prática sempre promove aulas contextualizadas?
( ) sempre
( ) As vezes
( ) Quase sempre
( ) Nunca
9. Para você, o que não deve faltar para melhorar a aprendizagem escolar na EJA?
( ) Reuniões de participação de todos;
( ) Discussão dos resultados alcançados;
( ) Metodologias diversificadas;
( ) Recursos tecnológicos;
( ) Material didático;
( ) Outros. Quais?__________________________
10. Em suas aulas os alunos demonstram habilidades voltadas para os conteúdos escolares propostos?
( ) Sim
( ) Não
11. Você considera que suas práticas avaliativas costumam ser?
( ) Valorizada
( ) Precisa ser valorizada
( ) Prestigiada
( ) Pouco prestigiada
13. Os alunos demonstram-se satisfeitos da forma as aulas são desenvolvidas?
( ) Sim
( ) Não






Apêndice A – Instrumento aplicado ao aluno
FACULDADE DE IMPERATRIZ - FACIMP
CURSO DE PEDAGOGIA


Tema: Uma análise da prática educativa voltada para o 2° segmento do ensino fundamental na educação de jovens e adultos numa escola em Imperatriz - MA


Questionário aplicado ao Aluno.


1. Quais os segmentos do ensino fundamental que você estuda?
( ) 1ª fase do 2°segmento
( ) 2ª fase do 2°segmento
2. Idade: _____ 3. Sexo________
4. Há quantos anos você estuda nesta Unidade de Ensino: ______________.
5. Qual a disciplina que você mais tem facilidade na aprendizagem escolar?
( ) Língua Portuguesa
( ) Matemática
( ) Geografia
( ) História
( ) Ciências
( ) Língua Inglesa
( ) Outra. Qual? _______________________________
6. Como você avalia os resultados de sua aprendizagem nas disciplinas.
( ) Boa
( ) Ruim
( ) Regular
( ) Muito Boa
Por quê?
___________________________________________________________________________
7. O seu professor promove aulas diferentes?
( ) sempre
( ) As vezes
( ) Quase sempre
( ) Nunca
8. Você demonstra-se satisfeito da forma as aulas são desenvolvidas?
( ) Sim
( ) Não
9. Para você, o que não deve faltar para melhorar a aprendizagem escolar na EJA?
( ) Reuniões de participação de todos;
( ) Discussão dos resultados alcançados;
( ) Falta de metodologias diversificadas;
( ) Falta de recursos tecnológicos;
( ) Carência de material didático;
( ) Outros. Quais?__________________________
10. Você gosta de como são conteúdos escolares são trabalhados em sala de aula?
( ) Sim
( ) Não
11. Você pretende prosseguir nos seus estudos?
( ) Sim
( ) Não
[1] O livro Metodologia da Alfabetização: Pesquisas em educação de jovens e adultos, de Vera Masagão Ribeiro et al, (Campinas/São Paulo, Papirus/CEDI, 1992) traz um balanço dos principais estudos realizado no Brasil nos anos 70 e 80, contemplando várias problemática aqui referidas.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Lista de Amigos

De:
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Enviada:
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008 22:15:34
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

histórico

. CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS NO BRASIL

No Brasil a educação para adultos começou a delimitar a partir da década de 30, quando finalmente iniciou a consolidação de um sistema público de educação elementar no país. Nesse período, a sociedade brasileira passava por grandes transformações, como mudança na forma de governar, crises econômicas, tudo isso associadas ao processo de industrialização e concentração populacional em centros urbanos.
A ampliação da educação elementar foi impulsionada pelo governo federal, que traçava diretriz educacional para todo o país, determinando as responsabilidades dos estados e municípios. Esse movimento incluiu também esforços articulados nacionalmente de extensão do ensino elementar aos adultos, especialmente nos anos 40.
Em pouco tempo, foram criadas várias escolas supletivas, mobilizando esforços das diversas esferas administrativas de profissionais e voluntárias. Na década de 50 o clima de entusiasmo começou a diminuir, iniciativas voltadas a ação comunitária na zona rural não tiveram o mesmo sucesso e a campanha se extinguiu antes do final da década. O ensino supletivo sobreviveu, assumido pelos estados e municípios.
A Campanha de Educação de adultos deu lugar à conformação de um campo teórico pedagógico orientado para a discussão sobre o analfabetismo e a educação de adultos no Brasil.
No final da década de 50, as criticas a Campanha de Educação de adultos direcionou tanto as suas deficiências administrativas e financeiras quanto a sua orientação pedagógica.
Havia denuncia sobre o caráter superficial do aprendizado que se efetiva no curto período da Educação, na inadequação do método tanto para a população adulta como para as diferentes regiões do país. Essa critica norteavam para uma nova visão sobre o problema do analfabetismo e para a consolidação de um novo paradigma pedagógico, como referencial principal foi a pedagogo de Paulo Freire inspirada nos principais programas de Educação e educação popular que se realizaram no país no inicio dos anos 60.
Vários intelectuais, estudantes e católicos engajados numa ação política junto aos grupos populares desenvolvem e aplicaram novas diretrizes, sendo atuantes educadores do MEB, ligados a CNBB, dos CPCS organizados pelo UME, dos movimentos cultura popular.
Em janeiro de 1964, foi aprovado o plano Nacional de Educação, que previa a disseminação por todo Brasil de programas de Educação orientados pela proposta de Paulo Freire.
Com o golpe militar de 1964, programas de Educação educação popular que se haviam multiplicado no período entre 1961 a 1964 foram vistos como grande ameaça á ordem e seus promotores duramente reprimidos. O governo só permitiu a realização de programas de Educação de adultos assistencialistas e conservadores, até que, em 1967, ele lançando o Mobral - Movimento Brasileiro de Educação.
O Mobral constitui-se como organização autônoma em relação ao ministério de Educação. As orientações metodológicas e os materiais didáticos do mobral reproduziam muitos procedimentos consagrados nas experiências de inicio dos anos 60. Propunha-se a Educação a partir de palavras chave, retiradas “da vida simples do povo”.
Durante a década de 70 o mobral expandiu-se por todo o território nacional, diversificando sua atuação. Das iniciativas que deveriam do programa de Educação, a mais importante foi o PEI - Programa de Educação Integrada, que correspondia a uma condensação do antigo curso primário. Este programa abria a possibilidade de continuidade de estudos para os recém-alfabetizados, assim como para os chamados analfabetos funcionais, pessoas que dominavam precariamente a leitura e a escrita:
Grupos dedicados à educação popular continuaram a realizar experiências pequenas e isoladas de Educação de adultos com proposta mais criticas, desenvolvendo os postulados de Paulo Freire. Essas experiências eram vinculadas a movimentos populares que se organizavam em oposição à ditadura, comunidades religiosas de base, associações de moradores e oposição sindicais.
Na década de 80, essas pequenas experiências foram se ampliando, construído canais de troca de experiência, reflexão e articulação, projetos de Educação se desdobraram em turmas de Educação, onde se avançava no trabalho com a língua escrita, além das operações matemáticas básicas.
Desacreditados nos meios políticos e educacionais nos meios políticos e educacionais, o Mobral foi extinto em 1985. Sem lugar foi ocupado pela Fundação Escolar, que abriu mão de executar diretamente os programas, passando a apoiar financeira e tecnicamente as iniciativas de governo, entidades civis e empresas a ela conveniadas.
Um avanço importante dessas experiências mais recentes e a incorporação de uma visão de Educação como processo que exige um certo grau de continuidade e sedimentação. Outro indicador da ampliação da concepção de Educação no sentido de uma visão mais abrangente de educação básica e a crescente preocupação com redação a iniciação matemática. Um princípio pedagógico já bastante assimilado entre os que se dedicam a educação básica de adultos é o da incorporação da realidade vivencia dos educandos como conteúdo ou ponto de partida da prática educativa.
Na década de 60, tendo estado associado à Igreja Católica se impulsionou mais as campanhas de educação de Jovens e Adultos. Entretanto, em 1964 com o Golpe Militar todas as conquistas relacionadas á educação de Jovens e Adultos foram impedidas devido tal acontecimento.
Só o Movimento de Educação e Bases (MEB) sobreviveu devido à ligação ao MEC e Igreja Católica, mas executando suas atividades de forma precária pela falta de recursos, sendo terminadas as suas atividades em 1996.
A década de 70 foi marcada por uma grande conquista da educação de Jovens e Adultos. Foram criados os centros de Estudos Supletivos em todo o país, objetivando ser um modelo de educação do futuro, para atender as necessidades da sociedade. Institui-se também o Movimento Brasileiro de Educação o Mobral, com o objetivo de acabar com o analfabetismo no prazo de dez anos.
Na década de 80, a sociedade observou grandes mudanças, o fim dos governos militares e a continuação do processo de democratização com a Campanha Nacional a favor das eleições diretas.

Art. 2008 o dever do Estado com a Educação de Jovens e Adultos será efetivado mediante: ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. (LDB, N° 9394/96)

A partir dos anos 90, a EJA atravessa um momento de exclusão por conta da perda de seu espaço nas ações diretas do governo.
No início de Collor na presidência a Fundação Educar deixa de existir e os seus funcionários ficam disponíveis transferindo as responsabilidades para os Estados e Municípios.
2.1 A Educação de Jovens e Adultos no contexto atual

Em janeiro de 2003, o MEC propaga que a Educação de Adultos seria uma prioridade do governo federal tendo como presidente da Federação Luís Inácio Lula da Silva. Sendo que, para cumprir esse objetivo lançou-se o Programa Brasil Alfabetizado, através do MEC, contribuindo assim com setores públicos estaduais e municipais e ainda instituições de ensino superior e ONGS, que não possuem fins lucrativos e desenvolvem ações contra o analfabetismo.
Nesse programa a assistência se direciona ao desenvolvimento de projetos com as seguintes ações: analfabetismo e Jovens e Adultos e formação de alfabetizadores.
A educação de Jovens e Adultos é uma modalidade especifica da educação básica que tem como objetivo atender a um público, que foi distanciado o direito a educação durante a infância ou adolescência por motivos das condições socioeconômicas deficitárias, isto é, eles têm a obrigação de trabalhar para sustentar as suas famílias em detrimento à educação escolar e também pela inadequação do sistema de ensino que não oferece subsídios para que este permaneça na escola.
Essa modalidade de ensino não necessita exclusivamente funcionar em regime noturno mais poderá ser ofertada também além do noturno de forma que permita a inclusão daqueles que só podem estudar durante o dia.
Para que possa estabelecer com clareza a população a ser atendida pela EJA é relevante refletir sobre seu púbico suas características e especificidades. E isso garantirá uma bagagem pedagógica ao professor, pois a partir dessa realidade, o educador tem um acervo de idéias para subsidiar o seu trabalho sendo que o contexto, o qual o aluno está inserido norteará esse trabalho. Aliando isso aos conhecimentos prévios dos alunos, e a criatividade do professor.

É provável que os recursos da criatividade de invenção de novas soluções, de idéias originais, de expressão revolucionando os hábitos sociais, de valores alterando as normas adquiridas, de pessoas e técnicas jamais utilizadas até então [..]. (MUCCHIELI, 1980, p. 115).


O adulto que freqüenta a EJA são homens e mulheres trabalhadores (a), empregados(as) ou em busca do primeiro emprego; filhos, pais e mães que moram na zona periférico, favelas e vilas. São indivíduos sociais e culturais que sofrem as conseqüências nas esferas sócio-econômicas e educacionais que não tiveram acesso ao letramento, comprometendo uma participação mais assídua no mundo do trabalho da política e da cultura. Eles estão meio do mundo urbano industrializado cheio de burocracia e escolarização, muitos deles trabalham em ocupações não qualificadas. São marcadas pela exclusão social e ainda pelo o sistema de ensino. Com isso, PINTO (2000, p. 81). “Os adultos, a quem cabe a direção da sociedade, exercem esta função com trabalho. É a política (no sentido sociológico) porque, em última análise, determina o regime de trabalho e suas modificações”.
Considerar as especificidades, os interesses, a identidade os anseios, as habilidades as primordiais para a construção da proposta pedagógica da escola. É necessário que se perceba quem é esse indivíduo que se insere na EJA, se os conteúdos a serem trabalhados fazem sentidos, possui uma significação e lhes serve de mecanismos para adentrar na realidade.
Explorar vivência do educando, próxima ainda mais, o conhecimento de si próprio, possibilitando o aluno interagir junto ao novo, expandindo as possibilidades de somar as outras descobertas, dependendo do aproveitamento pelo o educador desses momentos.
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Breve história do computador10 de setembro de 2006 às 11:55 (atualizado em 9 de setembro de 2008 às 17:53) Publicado em Tecnologia – Tags: , , , , , .
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Lendo a edição nº 54 (agosto/2006), da revista Mundo Estranho, encontrei um infográfico contando uma versão breve da história do computador. Não está completo, mas vale como curiosidade e pela linguagem acessível. Como não posso exibir o gráfico aqui, segue pelo menos o texto. Acrescentei alguns pequenos detalhes:
1944 - Mark I - Os primeiros computadores eletrônicos surgiram na mesma época na Alemanha, Inglaterra e nos Estados Unidos, lar do Mark I. Com 4,5 toneladas, ele demorava seis segundos numa multiplicação!
1946 - Eniac - Foi o primeiro computador “multiuso”, os anteriores apenas desempenhavam tarefas específicas, como cálculos de bombardeios em guerra.
1946 - Edvac - Esse “filhote” do Eniac mudou o sistema de armazenamento de dados, trocando o sistema decimal (de 0 a 9) pelo sistema binário (0 ou 1). A mudança possibilitou a criação dos bits de informação.
1947 - Transistor - Os primeiros computadores usavam componentes enormes, as válvulas para guardar informação e fazer contas. O transistor fazia a mesma coisa mas era menor, mais barato e consumia menos energia.
1951 - Leo - As primeiras máquinas eram usadas na guerra ou nas universidades. Isso até a chegada do Leo, empregado numa empresa inglesa de alimentos, a primeira a usar um computador nos negócios.
1953 - Whirlwind - Esse computador era o mais rápido do seu tempo: ele fazia uma multiplicação em 0,025 segundo. Mas ainda era uma carroça. Equivale, hoje, à velocidade de um processador de 1MHz.
1955 - Tradic - Feito para Força Aérea Americana, esse foi o primeiro computador a usar transistores. Com eles, os computadores tornaram-se mais rápidos leves e econômicos.
1958 - Circuito integrado - Com a invenção do CI, vários transistores integrados em uma única peça de silício, aumentou a velocidade das máquinas.
1960 - PDP-1 - Conforme o computador ficava mais versátil, começavam a pipocar novas aplicações para a invenção. E não demorou muito a surgir o primeiro videogame: em 1960, já dava para jogar SpaceWar no PDP-1.
1962 - Atlas - Foi nessa invenção inglesa que apareceu a primeira memória virtual, tecnologia usada até hoje e que permite trabalhar com diferentes programas ao mesmo tempo.
1965 - PDP-5 - Essa máquina foi a primeira a caber em cima de uma mesa, a façanha rendeu-lhe o apelido de minicomputador. “Barato”, ele virou um sucesso comercial, com 300 mil unidades vendidas.
1965 - System 360 - O circuito integrado é incorporado aos computadores nesse modelo da IBM. O desenvolvimento desse componente aumenta a velocidade de processamento e o espaço de armazenagem das máquinas.
1968 - Mouse - O americano Douglas Engelbart lançou um aparelhinho chamado “bug” (inseto). Ele não fez muito sucesso até os anos 80, quando ganhou o apelido de “mouse” (camundongo).
1969 - Unix - Sistema operacional multiusuário e multitarefa. Variações dele passaram a ser usadas em computadores de grande porte, em virtude de sua confiabilidade.
1971 - Microprocessador - Com a diminuição dos circuitos integrados, a indústria consegue condensar milhares deles numa única peça, lançando o primeiro microprocessador, o Intel 4004.
1974 - Altair - O microprocessador estreava no mundo dos computadores a bordo de um Altair 8800. Pequena (para a época), essa máquina abriu caminhos para a revolução do computador pessoal.
1975 - Micro-Soft - Dois estudantes americanos, Bill Gates, 19, e Paul Allen, 22, adaptam a linguagem Basic para o Altair. Esse foi o primeiro programa (e primeiro nome) da Microsoft.
1977 - Apple II - Foi o primeiro microcomputador tal como o conhecemos hoje. Pela primeira vez, a máquina tinha um teclado e podia ser ligada em um monitor, no caso, uma TV.
1981 - Disquete de 3 ½” - Em 1976, sugiu o disquete de 5 ¼” (13cm de diâmetro). Em 1981, a Sony lançou o modelo de 3 ½” (9cm de diâmetro).
1981 - IBM-PC - O PC põe a IBM na liderança do mercado de microcomputadores. O preço de 2.820 dólares era mais alto que o dos concorrentes, mas a máquina “bombou”: em quatro meses, foram vendidas 35 mil unidades.
1981 - Xerox 8010 - Para estrear nos computadores, o mouse precisou da primeira interface gráfica, a do Xerox 8010, que permitia interagir com a máquina por meio de imagens na tela (os atuais ícones).
1981 - Osborne 1 - A era dos micros mal havia começado e já surgiu o primeiro computador portátil. Pesava 12 quilos, tinha uma tela de cinco polegadas e cabia numa maletinha.
1983 - Word - A Microsoft de Bill Gates lançou o Word Microsoft Office, primeiro programa do pacote que, em poucos anos, monopolizaria o mercado de programas para escritório.
1984 - Macintosh - A Apple lançou o primeiro computador com mouse e interface gráfica voltado para o uso pessoal. Era fácil de usar e incluía um programa para desenhar.
1984 - Impressora a laser - Primeira impressora a laser compatível com os PCs, a Laserjet começou a desbancar as impressoras matriciais dos anos 70 e as de jato de tinta, também de 1984.
1985 - Windows - O lançamento do Windows trouxe para o PC as vantagens da interface gráfica popularizada pela Apple. Hoje, 90% dos computadores funciona com uma versão desse programa.
1985 - CD-ROM - Surgiram os primeiros CD-ROMs, nova mídia com capacidade para 550MB, 387 vezes a capacidade de um disquete de 3 ½”, mas apenas 12% da dos DVDs, que seriam lançados em 1996.
1986 - Deskpro 386 - A Compaq lançou o Deskpro 386, o primeiro da geração de “clones” do PC da IBM. Seu processador de 32 bits era muito mais rápido que os de 16 bits da concorrente.
1990 - World Wide Web - Desde 1969, um sistema de rede chamado Arpanet era desenvolvido em paralelo aos computadores. Em 1990, com a criação da “linguagem” HTML, a World Wide Web, a parte gráfica da Internet, foi oficialmente inaugurada.
1991 - Linux - Em 5 de outubro, Linus Torvalds anunciou a versão 0.02 de um sistema operacional baseado no Minix (versão do Unix desenvolvida para fins educacionais). Esse sistema, depois chamado Linux, hoje, vem se tornando uma “pedra no sapato” do monopólio da Microsoft.
2001 - iPod - A indústria da música foi uma das mais afetadas pela Internet. O iPod e outros tocadores de MP3 abriram a possibilidade de ouvir sons baixados da rede em qualquer lugar.
2005 - Micro de 100 dólares - O desafio, agora, é democratizar o acesso aos computadores. Com estrutura simples, o MIT (Massachussets Institute of Technology) propõe um micro que custe 100 dólares. Mas ainda é só um conceito.

História da Internet

A Internet nasceu praticamente sem querer. Foi desenvolvida nos tempos remotos da Guerra Fria com o nome de ArphaNet para manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos, mesmo que o Pentágono fosse riscado do mapa por um ataque nuclear.
Quando a ameaça da Guerra Fria passou, ArphaNet tornou-se tão inútil que os militares já não a consideravam tão importante para mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitido o acesso aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede para as universidades as quais, sucessivamente, passaram-na para as universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessarem, até que mais de 5 milhões de pessoas já estavam conectadas com a rede e, para cada nascimento, mais 4 se conectavam com a imensa teia da comunicação mundial.
Nos dias de hoje, não é mais um luxo ou simples questão de opção uma pessoa utilizar e dominar o manuseio e serviços disponíveis na Internet, pois é considerada o maior sistema de comunicação desenvolvido pelo homem.
Com o surgimento da World Wide Web, esse meio foi enriquecido. O conteúdo da rede ficou mais atraente com a possibilidade de incorporar imagens e sons. Um novo sistema de localização de arquivos criou um ambiente em que cada informação tem um endereço único e pode ser encontrada por qualquer usuário da rede.
Em síntese, a Internet é um conjunto de redes de computadores interligadas que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de uma forma que os usuários conectados possam usufruir de serviços de informação e comunicação de alcance mundial.

sábado, 13 de dezembro de 2008

trabalho de informática

1.Introdução
Não faz muito tempo, os computadores eram máquinas enormes e caras existentes apenas em algumas universidades e centros de pesquisa. Esse era um recurso usado por poucas pessoas. Com o passar dos tempos às máquinas foram ficando mais “baratas” e dando oportunidade para mais pessoas estarem usando.
O impacto da internet na vida das pessoas foi grande. Possibilitando melhorias na vida de todos.
A tecnologia é um recurso presente no dia-a-dia dos alunos e professores e que a cada momento está evoluindo de forma rápida, trazendo vários benefícios para a escola. A escola tem como dever preparar um laboratório de informática. Assim terá uma ferramenta importante na construção do conhecimento do seu aluno. Trazendo benefícios para a própria escola(aula),podendo em alguns momentos substituir o livro didático por um site de atividades que desperte uma aprendizagem significativa.
A tecnologia está ocupando um espaço maior em nossas vidas de maneira acelerada a ponto de certa forma nos tornar dependente delas. Isso pode ser observado em nossa vida, por meio dos benefícios que o computador promove, e a escola não é diferente, pois, o ensino torna-se mais atrativo e interessante para o aluno. Enfim a tecnologia é um recurso valioso em nossas vidas.

2.O Processo de Formação Escolar e a Utilização da Informática
A informática vem adquirindo cada vez mais espaço no âmbito educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando por mudanças frente a essa nova tecnologia.
O computador trouxe novas e profundas mudanças, a tecnologia nos ajuda nos completa... Facilitando as ações transportando ou mesmo substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora fascinam, ora assustam.
A tecnologia causa mudança no comportamento, na forma de elaborar conhecimentos e no relacionamento com o mundo.
O principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a informática no processo educativo, está na utilização do computador como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos para uma sociedade informatizada.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Seminário de Informática

BREVE RELATÓRIO

No primeiro primeiro dia tratou-se dos avanços tecnológicos.Daqui a mais ou menos dez anos,a internet aparecerá em "todos" aparelhos,eletros,etc.

O palestrante deu um exemplo que me chamou atenção:um carro saberá que irá acontecer um problema(BR) , automaticamente ele avisa ao mecanico e no devido local que irá acontecer o problema o mecanico já estará esperando...

No segundo dia, falaram sobre a importancia da tecnologia na EDUCAÇÃO a DISTANCIA, como o aluno e professor podem está interagindo.

No terceiro dia, o palestrante colocou a importancia do EMAIL na vida do aluno , para interagir com o professor , exemplo:o aluno mora em Grajaú e estuda na FACIMP, ao estudar um texto, elaboração de um trabalho, o aluno poderá mandar para o professor, o mesmo corrige manda de volta para o educando etc.Essa interação a "distancia" contribui muito na vida dos alunos.

Todos os recursos oferecidos pela internet são riquíssimos na vida do indivíduo,uma vez que esse use-os de forma correta.